INTERVENÇÃO ESCOLA ESTADUAL MAJOR JOSÉ CARLOS DE FARIA - 15-09-2016
No dia 15 de setembro de 2016 ocorreu a 4ª etapa da
internação do PIBID na Escola Estadual Major José Carlos de Faria, com a realização das atividades relacionadas ao 2º
intervalo da sequência expandida com base na obra O Dom do Crime.
A aula se iniciou com a divisão dos grupos para a checagem de leitura. O grupo ganhador foi o grupo 1 com 7 pontos, que somados à pontuação da semana passada ficou com 14 pontos, já o grupo 2 ficou com 4 pontos e somado com os da semana passada ficou com 7 pontos. Com a checagem de leitura foi observado que alguns alunos não estão lendo o livro, porque algumas perguntas muito obvias foram feitas e estes não conseguiram responder e se mostravam perdidos diante as perguntas. Em seguida, foi dado o tempo de aproximadamente 3 minutos para os alunos olharem no livro e anotarem as palavras e frases que não sabiam o significado no Diário de Leitura para discussão na próxima semana.
Depois foi entregue uma folha contendo o significado do que é intertextualidade e metalinguagem e projetados slides para auxiliar na explicação. Foi utilizada a Canção do Exilio, de Gonçalves Dias e as outras versões para mostrar como a intertextualidade se dá. Diante desse exemplo, surgiu a discussão das diferenças e das coisas que coincidiam nos textos. Foram apresentados os tipos de intertextualidade que são as de epígrafe, citação, paráfrase e paródia. Foi explicada cada uma delas baseado em trechos do livro. Isso tudo foi apresentado devido à intertextualidade e metalinguagem serem muito presentes na estrutura do romance. O livro Dom do Crime apresenta uma intertextualidade muito forte com o romance Dom Casmurro de Machado de Assis.
Os alunos se mostraram participativos.
Em seguida, foi passado um trecho da novela Gabriela, a cena em que há um triangulo amoroso e traição, quando o homem traído mata a esposa e o amante dela. Perante esse vídeo, surgiu a discussão de como era vista a traição feminina na época da história do livro e como é vista agora. Surgiu também a discussão do preconceito que existe entre homem e mulher. Tudo isso foi abordado, devido a historia que existe no livro, a de que José Mariano cometeu o crime por honra. Por ter dado a Helena Augusta um sobrenome e uma classe social elevada, ele se achava no direito de matá-la. Durante essa discussão surgiram algumas dúvidas nos alunos, uma delas foi bem interessante: “Se ele tinha o direito de matá-la por honra porque foi a júri no tribunal?”. Os alunos se mostraram muito participativos e envolvidos nesta questão.
Encerrada a aula, as bolsistas e a professora supervisora, Paula Roberta Dantas, se reuniram com a professora Vanderléia para discutirem sobre a atividade realizada.
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