ENCONTRO DE ESTUDO LITERÁRIO
No dia 16 de maio de 2017, reuniram-se a equipe do Eixo 1, Letramento Literário, para realizar mais um encontro de estudos com bolsistas do PIBID. O estudo dirigido se deu na sala 4 do bloco C da UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná -, campus de Cornélio Procópio, e contou com a presença da professora supervisora, Ieda Maria Sorgi P. Elias, que encaminhou a discussão.
Primeiramente a professora supervisora quis saber sobre quem poderia comparecer na palestra a ser ministrada pelo Prof. Dr. Thiago Alves Valente, no dia 24/05; a primeira do Ciclo de Palestras intitulada CULTURA LITERÁRIA E LÍNGUA PORTUGUESA NA ESCOLA: AÇÕES FORMATIVAS, parceria estabelecida entre o curso de Letras da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus de Cornélio Procópio e Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).
Em seguida, demos início à discussão do texto” Usos suspeitos do texto literário”, de Diana Navas e Valéria Ignácio, sobre o qual foram abordadas questões como a importância da escola na formação de leitores no Brasil e a forma como se ensina literatura em sala de aula: “As estatísticas de leitura no Brasil mostram que a escola é a principal referência formadora de leitores no país e revelam, ao mesmo tempo, que essa prática diminui de forma dramática à medida que as pessoas perdem a mediação de instituições formais de educação” (2015, p.54).
A fragmentação dos textos literários nos materiais didáticos, bem como a “pedagogia do silêncio”, exercida como prática em sala de aula, e na qual o aluno está impossibilitado de estabelecer diálogo e sem oportunidade para questionamentos, apresentam-se como alguns dos equívocos cometidos pelo docente, o que demonstra formação inicial e continuada incipientes: “É nesse cenário de despreparo docente que os livros e os manuais didáticos encontram terreno fértil para se transformar em referência quase exclusiva na tarefa dos professores de apresentar o texto literário aos alunos”(2015, p.57).
A seguir, demos início à discussão do texto “Necessidade de metodologia”, de Bordini e Aguiar (1993), o qual discute o papel da escola na formação do leitor, além de problemas referentes ao ensino da literatura em sala de aula: “[...] elaborar algumas propostas que apresentassem alternativas para o ensino básico. Fundamentada na prática efetiva dos pesquisadores em sala de aula e no estudo das teorias da linguagem e da literatura [...]” (1993, p.5). Nesse contexto, é necessário que o professor forme o seu próprio material escolar, bem como crie a sua própria metodologia, não se baseando apenas nos livros didáticos.
As autoras também apresentam um levantamento de dados sobre as expectativas dos alunos em relação à literatura na escola e demonstram que o interesse pela literatura varia dependendo da idade do aluno, que se modifica, entretanto, na medida em que se dá o amadurecimento do indivíduo.
Em linhas gerais, as estudiosas buscam assinalar os problemas do ensino da Literatura apontando as deficiências, como a ausência do método para abordagem do texto literário, devido ao uso (quase) exclusivo do livro didático na sala de aula, bem como inadequação dos textos literários aos interesses e à realidade social do aluno aumentando, favorecendo, assim, o desinteresse do aluno pela literatura.
Referências
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Necessidade de metodologia. In: A formação do leitor: Alternativas metodológicas. 2. ed. Porto Alegre: 1993. p.32-43.
NAVAS, Diana; IGNÁCIO, Valéria. Usos suspeitos do texto literário. Contexto, Vitória, vol.1, no.27, 2015, p.53-68
PARTE RETIRADA TEXTO 1
Como Antônio Candido afirma na sua obra “Iniciação à Literatura Brasileira” (1999) “[...] a partir de 1530, tiveram inicialmente a necessidade de compreender a terra e seus habitantes [...]”, observamos então a grande necessidade de descrever detalhadamente o Brasil sem grande preocupação com a linguagem, mas focando na necessidade de conhecer a tão misteriosa “terra nova”, demonstrando o deslumbre que havia diante daquelas novas fauna, flora e cultura.
PARTE RETIRADA TEXTO 2
O poema de Gonçalvez Dias pertence a terceira geração do romantismo. O Condoreirismo foi a fase em que os poetas demonstravam interesse pelos problemas sociais brasileiros, sobretudo com a questão de escravidão dos negros. Então Gonçalvez Dias demonstra, em alguns trechos, a importância de não deixar o índio e seus costumes cairem no esquecimento, se demonstrando, então, sempre nacionalista, tornando assim o índio protagonista de seus poemas.
No dia 16 de maio de 2017, reuniram-se a equipe do Eixo 1, Letramento Literário, para realizar mais um encontro de estudos com bolsistas do PIBID. O estudo dirigido se deu na sala 4 do bloco C da UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná -, campus de Cornélio Procópio, e contou com a presença da professora supervisora, Ieda Maria Sorgi P. Elias, que encaminhou a discussão.
Primeiramente a professora supervisora quis saber sobre quem poderia comparecer na palestra a ser ministrada pelo Prof. Dr. Thiago Alves Valente, no dia 24/05; a primeira do Ciclo de Palestras intitulada CULTURA LITERÁRIA E LÍNGUA PORTUGUESA NA ESCOLA: AÇÕES FORMATIVAS, parceria estabelecida entre o curso de Letras da Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus de Cornélio Procópio e Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (FLUC).
Em seguida, demos início à discussão do texto” Usos suspeitos do texto literário”, de Diana Navas e Valéria Ignácio, sobre o qual foram abordadas questões como a importância da escola na formação de leitores no Brasil e a forma como se ensina literatura em sala de aula: “As estatísticas de leitura no Brasil mostram que a escola é a principal referência formadora de leitores no país e revelam, ao mesmo tempo, que essa prática diminui de forma dramática à medida que as pessoas perdem a mediação de instituições formais de educação” (2015, p.54).
A fragmentação dos textos literários nos materiais didáticos, bem como a “pedagogia do silêncio”, exercida como prática em sala de aula, e na qual o aluno está impossibilitado de estabelecer diálogo e sem oportunidade para questionamentos, apresentam-se como alguns dos equívocos cometidos pelo docente, o que demonstra formação inicial e continuada incipientes: “É nesse cenário de despreparo docente que os livros e os manuais didáticos encontram terreno fértil para se transformar em referência quase exclusiva na tarefa dos professores de apresentar o texto literário aos alunos”(2015, p.57).
A seguir, demos início à discussão do texto “Necessidade de metodologia”, de Bordini e Aguiar (1993), o qual discute o papel da escola na formação do leitor, além de problemas referentes ao ensino da literatura em sala de aula: “[...] elaborar algumas propostas que apresentassem alternativas para o ensino básico. Fundamentada na prática efetiva dos pesquisadores em sala de aula e no estudo das teorias da linguagem e da literatura [...]” (1993, p.5). Nesse contexto, é necessário que o professor forme o seu próprio material escolar, bem como crie a sua própria metodologia, não se baseando apenas nos livros didáticos.
As autoras também apresentam um levantamento de dados sobre as expectativas dos alunos em relação à literatura na escola e demonstram que o interesse pela literatura varia dependendo da idade do aluno, que se modifica, entretanto, na medida em que se dá o amadurecimento do indivíduo.
Em linhas gerais, as estudiosas buscam assinalar os problemas do ensino da Literatura apontando as deficiências, como a ausência do método para abordagem do texto literário, devido ao uso (quase) exclusivo do livro didático na sala de aula, bem como inadequação dos textos literários aos interesses e à realidade social do aluno aumentando, favorecendo, assim, o desinteresse do aluno pela literatura.
Referências
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Necessidade de metodologia. In: A formação do leitor: Alternativas metodológicas. 2. ed. Porto Alegre: 1993. p.32-43.
NAVAS, Diana; IGNÁCIO, Valéria. Usos suspeitos do texto literário. Contexto, Vitória, vol.1, no.27, 2015, p.53-68
PARTE RETIRADA TEXTO 1
Como Antônio Candido afirma na sua obra “Iniciação à Literatura Brasileira” (1999) “[...] a partir de 1530, tiveram inicialmente a necessidade de compreender a terra e seus habitantes [...]”, observamos então a grande necessidade de descrever detalhadamente o Brasil sem grande preocupação com a linguagem, mas focando na necessidade de conhecer a tão misteriosa “terra nova”, demonstrando o deslumbre que havia diante daquelas novas fauna, flora e cultura.
PARTE RETIRADA TEXTO 2
O poema de Gonçalvez Dias pertence a terceira geração do romantismo. O Condoreirismo foi a fase em que os poetas demonstravam interesse pelos problemas sociais brasileiros, sobretudo com a questão de escravidão dos negros. Então Gonçalvez Dias demonstra, em alguns trechos, a importância de não deixar o índio e seus costumes cairem no esquecimento, se demonstrando, então, sempre nacionalista, tornando assim o índio protagonista de seus poemas.
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