RELATÓRIO
INTERVENÇÃO
ESCOLA
ESTADUAL MAJOR JOÃO CARLOS DE FARIA
Ø RELATÓRIO DIA 30 DE AGOSTO
Na manhã do dia 30 de agosto de
2017, realizou-se a terceira intervenção do PIBID Eixo 1 – Letramento
literário, correspondente à segunda parte do Primeiro Intervalo de leitura.
Cabe especificar que nesta data houve a junção das duas turmas participantes do
projeto, o 9º ano, da Escola Estadual “Major João Carlos de Faria”, e o 1º ano
A, da Escola Estadual “Zulmira Marchesi da Silva”, pois ocorreu a Palestra
“Conversa sobre Síndrome de Down”,
com a Profa. Me. Esther Lopes, no anfiteatro da Escola Zulmira.
Ester foi convidada por uma
das professoras supervisoras, a Prof. Me. Ieda Maria Sorgi P. Elias. Esther, já
aposentada, trabalhou mais de 18 anos na Educação Especial, com foco nos
educandos com Síndrome de Down. Por esta razão, fora convidada para
uma conversa com os alunos, trazendo informações muitíssimo relevantes, uma vez
que a temática da obra trata sobre a relação entre pai e filho e todos os
conflitos que o personagem vive por ter um filho portador da síndrome já
citada.
A palestrante trouxe algumas
informações que se somaram às já apresentadas aos alunos na etapa denominada Motivação,
como por exemplo o fato de a expectativa de vida de um portador da Síndrome ser
de 70 anos. Mas, conforme ressaltou a palestrante, ela é bastante variável,
pois tudo depende do meio social ao qual as crianças são inseridas, ou seja,
quanto mais cedo e quanto maior o estímulo maiores são as chances de a criança progredir,
desenvolver suas capacidades, habilidades e competências e, assim, tornar-se
autônoma, ainda que dentro de suas limitações, como qualquer outro ser humano.
A professora ainda
apresentou que a cada 800 nascimentos 1 criança nasce com a Síndrome no Brasil.
Segundo pesquisas científicas, a idade materna é um dos principais fatores para
a ocorrência da síndrome, não estando, portanto, relacionada à genética dos
pais. Ela ainda falou sobre John L. Down, que foi o primeiro na história a
descrever a Síndrome, em 1862; por isso ela recebeu este nome. Mas foi Jerome Lejeune, em 1958, quem
descobriu que havia um cromossomo a mais, por isso a Síndrome de Down é também
denominada trissomia 21.
A professora Esther ainda
explanou sobre as características das pessoas portadoras da Síndrome. Dentre
elas, hipotonia (flacidez muscular); comprometimento intelectual; fenótipo
(aparência física), etc, frisando sempre que o desenvolvimento está muito
ligado ao estímulo a que a criança é exposta. Ela ainda tratou um pouco a
respeito da criação das APAES – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais –,
as quais oferecem os serviços de estímulos necessários até que as crianças cheguem
à fase em que possa ser incluído no ensino regular. A palestrante ainda aproveitou
a discussão para falar a respeito da inclusão desses alunos no âmbito escolar. Neste
contexto, Esther demonstrou preocupação com a formação e capacitação dos
professores, aspecto primordial para o desenvolvimento desses alunos na escola
regular.
A convidada ressaltou que
ser diferente é normal, e que cada ser humano possui suas habilidades
particulares e suas limitações, então, não devemos ter dó, mas sim possuirmos
informações para que possamos lidar da maneira adequada com as pessoas com está síndrome. Ela ressaltou ainda que existem diferenças entre as pessoas com a
Síndrome de Down, da mesma forma que existe diferenças entre mim e você, leitor
deste relatório, pois cada uma de nós possuímos características singulares.
No final, a palestrante
disponibilizou um tempo para sanar dúvidas e algumas perguntas foram feitas por
nós e pelos alunos das duas escolas. Agradecemos a palestrante por
disponibilizar um pouco do seu tempo para dividir conosco um pouco do seu vasto
conhecimento. Ainda parabenizamos a Escola Major pelo esforço e comprometimento,
pois os alunos foram transportados com carros particulares da diretora, da professora
Paula e de algumas outras professoras, que acreditam no bom trabalho realizado
pelo PIBID. Agradecemos ainda a Escola
Zulmira por acolher a todos no seu anfiteatro, de maneira tão calorosa.
Após a palestra, os 12
bolsistas, a professora coordenadora do eixo 1, Ana Paula F N Brandileone, e as
2 professoras supervisoras, Paula e Ieda, nos reunimos para tratarmos sobre o
impacto da palestra e também sobre a próxima etapa da Sequência Expandida, em
especifico, o segundo intervalo de leitura e suas respectivas atividades.
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